quarta-feira, 13 de julho de 2011

M 3 L – ÍDOLOS DO ROCK

No final dos agitados anos 60 e começo dos 70 - época das revoluções cultural e sexual, da experimentação e difusão de vários tipos de droga e da consolidação do rock como gênero musical -, nada menos do que quatro de seus maiores ídolos morreram com a mesma idade, 27 anos.

O primeiro foi o guitarrista da primeira formação dos Rolling Stones, o carismático Brian Jones. Tido como o mais experimental dos músicos da banda, Jones abandonou o grupo e foi encontrado morto, afogado em uma piscina, em 1969. A causa da morte nunca foi totalmente esclarecida: a versão oficial classifica como “morte acidental”.

O ano de 1970 marcou a despedida de dois grandes nomes do rock. Jimi Hendrix, considerado por muitos o maior guitarrista de todos os tempos, foi encontrado morto em uma cama de hotel, engasgado em seu próprio vômito, após ter ingerido nove pílulas para dormir. 

No mesmo ano, a cultuadíssima cantora Janes Joplin morreu de overdose de heroína, deixando ainda mais triste toda uma nova geração que adorava rock´n´roll e pensava em mudar o mundo.

O último grande nome dessa geração a morrer com os já “malditos” 27 anos foi o cantor e líder do The Doors, Jim Morrison. Considerado um dos primeiros poetas do rock pelas letras que escrevia para as canções do grupo, Morrison foi encontrado morto em uma banheira, num quarto de hotel em Paris, no ano de 1971. A versão oficial para a morte foi ataque do coração.
  TEMPO PASSA, A SINA CONTINUA
Na virada dos anos 70 para os 80, outros dois grandes nomes tiveram suas carreiras encerradas precocemente. Em 1979, após anos de dependência de heroína e uma vida marcada por tumultos, confusões e um relacionamento complicadíssimo com a grouppie e também viciada Nancy, o baixista do Sex Pistols Sid Vicious morreu de overdose em Nova York aos 21 anos. Visto por muitos como o maior nome do punk de todos os tempos, Vicious mal sabia tocar seu instrumento, o baixo, e era idolatrado pelo seu comportamento desregrado e suas atitudes contestadoras.

Um ano depois, em 1980, o baterista do Led Zeppelin, John Bonhan, que até hoje é uma das maiores influências para qualquer jovem roqueiro que pretende se aventurar na bateria, foi encontrado morto aos 32 anos. Embora a autópsia não tenha revelado o uso de drogas, Bonhan teria tomado nada menos do que 40 doses de vodka antes de falecer.

Kurt Cobain deixou milhões de fãs 'orfãos' em 1994. Kurt Cobain, líder do Nirvana , um dos grupos de vida mais curta e ao mesmo tempo um dos mais importantes da história do rock, se matou em abril de 1994. Após uma vida inteira lutando contra a dependência de heroína, Cobain pôs fim a sua vida com um tiro na cabeça, mas muitas pessoas acreditam que se não tivesse se matado, o ídolo maior do grunge teria morrido de overdose, já que teria ingerido uma quantidade mortal de heroína pouco antes de disparar o revólver.

  NO BRASIL

Raul Seixas, Cazuza e Renato Russo, foram astros do rock brasileiro que morreram cedo demais.

O fim precoce da carreira de ídolos do rock não é exclusividade de artistas do primeiro mundo. Grandes ídolos dos jovens brasileiros também tiveram suas vidas encerradas cedo demais.

O cantor e compositor baiano Raul Seixas, que até hoje tem uma das mais apaixonadas legiões de fãs do país, morreu em decorrência de alcoolismo, agravado pela diabete, em 1989, aos 44 anos.
Cazuza, que chegou ao estrelato como líder do Barão Vermelho e depois consolidou uma carreira solo de grande sucesso, sempre levou uma vida desregrada, cheia de excessos. Morreu com apenas 32 anos, em 1990, em virtude do vírus da Aids.

Em 1996, morreu aos 36 anos o "porta voz de uma geração”, como era conhecido o líder da Legião Urbana, Renato Russo. O cantor e compositor, que ainda hoje estampa a camiseta de milhares de adoradores por todo o Brasil, morreu também em conseqüência da Aids, doença que nunca admitiu publicamente.

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