terça-feira, 30 de agosto de 2011

M 3 L – WINSTON CHURCHILL (1874 – 1965)


Winston Leonard Spencer Churchill nasceu em 30 de novembro de 1874 no Palácio de Blenheim, em Oxford Shire. Seu pai era o proeminente político conservador, Lord Randolph Churchill e a mãe americana. Churchill freqüentou a Escola Militar Real, Sandhurst, antes de embarcar em uma carreira militar.

Ele viu a ação na Fronteira Noroeste da Índia e no Sudão, enquanto trabalhava como jornalista durante a Guerra dos Bôeres, e foi capturado e feito prisioneiro de guerra.

Em 1900, Churchill tornou-se membro conservador do parlamento para Oldham. Mas ele tornou-se descontente com seu partido e em 1904 ingressou no Partido Liberal. Quando os liberais ganharam a eleição de 1905, Churchill foi nomeado Sub Secretário do Escritório Colonial. Em 1908 ele entrou para o gabinete de presidente do Board of Trade, tornando-se ministro do Interior em 1910. No ano seguinte, tornou-se primeiro lorde do Almirantado. Ficou no cargo nos primeiros meses da Primeira Guerra Mundial, mas após a expedição de Dardanelos, desastrosa, na qual ele foi culpado, ele renunciou. Ingressou no exército, servindo por um tempo na Frente Ocidental. Em 1917, ele estava de volta no governo como ministro das munições. De 1919 a 1921 foi secretário de Estado para a guerra e ar, e 1924-1929 era chanceler do Tesouro.

A próxima década foram seus 'anos selvagens', em que sua oposição ao ‘autogoverno indiano’ e seu apoio para Edward VIII durante a "Crise Abdicação" tornou-o impopular, enquanto suas advertências sobre a ascensão da Alemanha nazista e da necessidade de rearmamento britânico foram ignorados.

Quando a guerra eclodiu em 1939, Churchill tornou-se primeiro lorde do Almirantado. Em maio de 1940, Neville Chamberlain renunciou ao cargo de primeiro-ministro e Churchill tomou seu lugar. Sua recusa a se render à Alemanha nazista inspirou o país. Ele trabalhou incansavelmente durante toda a guerra, com a construção de relações fortes com o Presidente dos EUA, Roosevelt, mantendo uma aliança, por vezes difícil com a União Soviética.

A Rainha Elizabeth II concedeu a Churchill a dignidade da Cavalaria e investiu-o com a insígnia da Ordem da Jarreteira em 1953. Entre os outros prêmios incontáveis e decorações que recebeu, menção especial deve ser feito da cidadania honorária dos Estados Unidos que o presidente Kennedy conferiu-lhe, em 1963.

A carreira literária de Churchill começou com relatórios da campanha: A História da Força de Campo Malakand (1898) e A Guerra do Rio (1899), uma conta da campanha no Sudão e na batalha de Omdurman. Em 1900, ele publicou seu único romance, Savrola, e, seis anos depois, sua primeira grande obra, a biografia de seu pai, Lord Randolph Churchill. Sua biografia e de outros famosos, a vida de seu grande ancestral, o duque de Marlborough, foi publicado em quatro volumes entre 1933 e 1938.

A História de Churchill da Primeira Guerra Mundial apareceu em quatro volumes sob o título de A Crise Mundial (1923-1929); suas memórias da Segunda Guerra Mundial passaram a seis volumes (1948-1953/54). Após sua aposentadoria do cargo, Churchill escreveu uma História dos Povos de Língua Inglês (4 vols., 1956-1958).

Sua oratória magnífica sobrevive em uma dúzia de volumes de discursos, entre eles A Luta Implacável (1942), The Dawn of Liberation (1945) e Vitória (1946). Churchill, um talentoso pintor amador, escreveu pintura como um passatempo (1948). Um relato autobiográfico de sua juventude, minha infância, apareceu em 1930.
Churchill perdeu o poder em 1945 na eleição do pós-guerra, mas manteve-se líder da oposição, expressando receios sobre a Guerra Fria (que ele "Cortina de Ferro" popularizou o termo) e incentivar a unidade européia e trans-atlântica. Em 1951, ele se tornou primeiro-ministro novamente. Renunciou em 1955, mas manteve-se Membro do Parlamento até pouco antes de sua morte.

Além de suas inúmeras conquistas políticas, ele deixou um legado de um número impressionante de publicações e em 1953 ganhou o Prêmio Nobel de Literatura.

Churchill morreu em 24 de janeiro de 1965.


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

M 3 L - Sigmund Freud (1856-1939)


Sigmund Freud, o pai da psicanálise, foi um fisiologista, pensador, psicólogo, médico influente, do início do século XX. Trabalhando inicialmente em estreita colaboração com Joseph Breuer, Freud elaborou a teoria de que a mente é um complexo sistema de energia, tendo articulado refinados conceitos de sexualidade, inconsciente infantil e repressão. Ainda propôs uma conta tripartite da mente-estrutura tudo como parte de um quadro radicalmente novo, conceitual e terapêutico como referência para a compreensão do desenvolvimento psicológico humano e no tratamento de condições anormais mental. Não obstante as múltiplas manifestações da psicanálise tal como ela existe hoje, pode em quase todos os aspectos fundamentais serem traçada diretamente ao trabalho original de Freud.

Tratamento inovador de Freud das ações humanas, sonhos, e de fato de artefatos culturais como, invariavelmente, possuindo um significado simbólico implícito provou ser extraordinariamente fecundo e teve implicações enormes para uma ampla variedade de áreas, incluindo psicologia, antropologia, semiótica, e da criação artística e da apreciação.
No entanto, a reivindicação mais importante e freqüentemente reiterada de Freud, que com a psicanálise tinha inventado uma ciência bem sucedida da mente, continua a ser o objeto de debate crítico e controvérsias.

Freud nasceu em Frieberg, Moravia, em 1856, mas quando ele tinha quatro anos de idade sua família mudou-se para Viena, onde foi viver e trabalhar até os últimos anos de sua vida.
Em 1937 os nazistas anexaram a Áustria e Freud, que era judeu, foi autorizado a sair para a Inglaterra. Por estas razões, foi acima de tudo com a cidade de Viena, que o nome de Freud estava destinado a ser profundamente associado para a posteridade, principalmente a fundação que ele fez, e que era para se tornar conhecida como a "escola vienense primeiro 'da psicanálise a partir do qual fluiu a psicanálise como um movimento e todos os desenvolvimentos ulteriores sobre esta matéria.

O escopo de interesses de Freud e de sua formação profissional, era muito amplo. Ele sempre se considerou em primeiro lugar um cientista, esforçando-se para estender a bússola do conhecimento humano, e para este fim (em vez de para a prática da medicina), ele se matriculou na faculdade de medicina na Universidade de Viena em 1873. Ele se concentrou inicialmente em biologia, fazendo pesquisas em fisiologia por seis anos sob o grande cientista alemão Ernst Brücke, que foi diretor do Laboratório de Fisiologia da Universidade e, posteriormente, especializado em neurologia. Ele recebeu seu diploma em medicina em 1881, e tendo-se tornado prestes a se casar em 1882, ele relutantemente assumiu o trabalho mais seguro e financeiramente compensador como médico no Hospital Geral de Viena. Pouco depois de seu casamento em 1886, que foi extremamente feliz e deu a Freud seis filhos-(a mais jovem, Anna, viria se tornar uma psicanalista, o que possibilitou a Freud, grande parte do material clínico que ele baseou suas teorias e técnicas pioneiras.

Em 1885-86, Freud passou a maior parte do ano em Paris, onde ele ficou profundamente impressionado com o trabalho do neurologista francês Jean Charcot, que era naquele tempo usando o hipnotismo para tratar a histeria e outras condições anormais mental. Esta técnica, e a teoria da qual é derivada, foi dada a sua expressão clássica em Estudos sobre a histeria , em conjunto publicada por Freud e Breuer em 1895.

A teoria psicanalítica de Freud não foi inicialmente bem recebida, quando sua existência foi reconhecida em tudo o que era geralmente por pessoas que foram, como Breuer tinha previsto escandalizado com a ênfase colocada sobre a sexualidade de Freud. Não foi até 1908, quando o primeiro Congresso Internacional de Psicanálise foi realizado em Salzburg que a importância de Freud começou a ser geralmente reconhecida. Isto foi muito facilitada, em 1909, quando foi convidado para dar um curso de palestras nos Estados Unidos, que foram para formar a base de seu livro 1916 Cinco Lições de Psicanálise.

Deste ponto em diante a reputação de Freud e fama cresceu enormemente e ele continuou a escrever prolificamente até sua morte, produzindo em todas as mais de vinte volumes de obras teóricas e estudos clínicos. Ele também não era avesso à revisão crítica suas opiniões, ou para fazer alterações fundamentais aos seus princípios mais básicos, quando considerou que a evidência científica exigia, foram mais claramente evidenciadas pelo seu avanço de um completamente novo tripartido (id, ego esuper-ego modelo) da mente em sua obra 1923 O Ego eo Id. Ele foi inicialmente bastante animado atraindo seguidores do calibre intelectual de Adler e Jung, e foi correspondente decepcionado quando ambos viria a fundar escolas rivais da psicanálise, dando origem aos dois primeiros de muitas cismas no movimento, mas ele sabia que esse desacordo sobre os princípios básicos tinham sido parte do desenvolvimento inicial de cada nova ciência. Depois de uma vida de vigor e produtividade criativa notável, ele morreu de câncer enquanto exilado na Inglaterra em 1939.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

M 3 L – GLAUBER ROCHA

Glauber de Andrade Rocha nasceu em 14/03/1939 em Vitória da Conquista e faleceu no Rio de Janeiro, em 22/08/1981, .Foi um dos integrantes mais importantes do cinema novo, movimento iniciado no começo dos anos 1960. Com o princípio de "uma câmera na mão e uma ideia na cabeça", deu uma identidade nova ao cinema brasileiro.



Glauber foi o primeiro filho de Adamastor e Lúcia Rocha e teve duas irmãs: Ana Marcelina e Anecy. Cursou o primário em Vitória da Conquista e, em 1947, mudou-se com a família para Salvador. Em 1952 Ana Marcelina morreu de leucemia, mas Glauber logo ganhou outra irmã, Ana Lúcia, filha de seu pai com uma cigana que faleceu durante o parto.

Em 1957, Glauber entrou para a Faculdade de Direito da Universidade da Bahia, que cursou até terceiro ano. Com poucos recursos, filmou "Pátio", utilizando sobras de material de "Redenção", de Roberto Pires. Em 1958, trabalhou como repórter no Jornal da Bahia, assumindo depois a direção do Suplemento Literário.

No ano seguinte, casou-se com a colega de universidade e atriz de "Pátio", Helena Ignez. Logo após o casamento, iniciou as filmagens de seu segundo curta-metragem, o inacabado "Cruz na Praça", baseado num conto de sua autoria. Também publicou artigos sobre cinema no "Jornal do Brasil" e no "Diário de Notícias". Em 1960, nasceu sua primeira filha, Paloma. Apesar disso, separou-se de Helena um ano depois.

Trabalhou na produção de "A Grande Feira", de Roberto Pires e de "Barravento", de Luiz Paulino dos Santos, filme que acabou dirigindo depois de refazer o roteiro. Finalizou "Barravento", no Rio de Janeiro, com Nelson Pereira dos Santos. O filme foi premiado na Europa e exibido no Festival de Cinema de Nova York. Em 1963, filmou "Deus e o Diabo na Terra do Sol", que concorreu à Palma de Ouro no Festival do Filme em Cannes do ano seguinte, perdendo para uma comédia musical francesa.

Em 1965, Glauber Rocha participou da criação da Mapa Filmes, junto com Walter Lima Jr. e outros. Em novembro, foi preso com outros intelectuais, durante um protesto contra o regime militar em frente ao Hotel Glória, no Rio de Janeiro. Em 1966 coproduziu "A Grande Cidade", de Carlos Diegues e preparou "Terra em Transe", que chegou a ser proibido, mas foi liberado sob algumas condições. Exibido no Festival de Cannes, o filme ganhou os prêmios Luís Buñuel e o da Federação Internacional de Imprensa Cinematográfica. Recebeu ainda prêmios e elogios na Suíça, em Cuba e no Brasil.

No mesmo ano, Glauber Rocha trabalhou no argumento de "Garota de Ipanema, de Leon Hirszman. Recebeu o convite de Jean-Luc Godard para participar de "Vent d'Est", onde Glauber viveu seu próprio personagem: um cineasta que aponta o caminho para o cinema político-revolucionário. Iniciou o filme "Câncer", rodado durante quatro dias no Rio de Janeiro. Coproduziu "Brasil Ano 2000", de Walter Lima Jr. estrelado por sua irmã Anecy, mulher do diretor.

Em 1969 "O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro" foi exibido no Festival de Cannes e Glauber ganhou o prêmio de melhor diretor, dividido com o tcheco Vobtech Jasny. Além deste, o filme ganhou muitos outros prêmios importantes. Ainda na Europa, o cineasta recebeu dois convites para filmar. Um do produtor espanhol Pedro Fages e outro de Claude Antoine. Em 1970, Glauber Rocharodou, na região da Catalunha, o filme "Cabeças Cortadas".

Voltou ao Brasil, mas o crescimento da repressão o desestimulou. Em 1971 Glauber partiu para o exílio. Na Universidade Columbia, em Nova York, apresentou a tese "Eztetyka do Sonho". No Chile filmou um documentário sobre os brasileiros exilados, que não foi concluído. Em 24 de novembro, nasceu Daniel, seu filho com Martha Jardim Gomes. No final do ano, viajou para Cuba, onde permaneceu um ano, trabalhando no projeto de "America Nuestra". Da colaboração com Marcos Medeiros surgiu o filme "História do Brasil", que foi concluído em Roma.

Em viagem pelo Uruguai, Glauber encontrou-se com o ex-presidente João Goulart. Na noite de 25 para 26 de junho, os negativos de "O Dragão da Maldade" e "Terra em Transe" foram queimados em um incêndio nos laboratórios G.T.C. na França. Em 1976, Glauber retornou ao Brasil, depois de cinco anos de exílio. No ano seguinte, o curta-metragem "Di Cavalcanti" ganhou prêmio especial do júri do Festival de Cannes.

Em 27 de março, morreu sua irmã Anecy Rocha, ao cair no poço de um elevador. No dia 4 de agosto, nasceu Pedro Paulo, filho de Glauber e de Maria Aparecida de Araújo Braga. Em dezembro, Glauber Rocha iniciou as filmagens de "A Idade da Terra". Em 19 de janeiro de 1978, nasceu Erik, seu filho com Paula Gaetan. Glauber morreu de problemas broncopulmonares, aos 42 anos.




sexta-feira, 12 de agosto de 2011

M 3 L – OSWALDO CRUZ


Oswaldo Gonçalves Cruz, Doutor Sanitarista, fundador da medicina experimental no Brasil, nasceu em 05 de agosto de 1872, em São Luís do Paraitinga, São Paulo - Brasil. 
Ele começou seus estudos na Faculdade de Medicina quando tinha 14 anos e se formou em 24 de dezembro de 1892, com uma tese chamada "A partir do Veiculation Microbiana pela Água". Trabalhou como médico no Rio de Janeiro até os primeiros meses de 1896 quando se mudou para a França, onde foi aprimorar seus conhecimentos na área de bacteriologia. 

Durante a sua estada na França, trabalhou como estagiário no Laboratório de Toxicologia e no Instituto Pasteur. Por esse tempo, o diretor do Instituto foi o Professor Émile Roux. De volta ao Brasil em 1889, ele foi enviado para Santos para coletar informações e estudar a epidemia de peste bubônica. Considerando a rápida propagação da epidemia, que estava ameaçando estender para o Rio de Janeiro, um instituto foi fundado. O principal objetivo do Instituto era produzir vacinas anti-soro e praga.

O Barão Pedro Afonso foi nomeado diretor do Instituto e após consulta a Émile Roux Prof (da França) para obter a indicação de um bacteriologista para trabalhar lá, ele deu o nome do Dr. Oswaldo Cruz. Oficialmente as atividades do Instituto começaram 25 de maio de 1900. Em dezembro de 1902, Oswaldo Cruz foi nomeado como Diretor da parte técnica do Instituto. Mais tarde, ele foi o Diretor-Geral. Sob sua direção o Instituto foi consagrado como um centro técnico e experimental. Por estas e muitas outras razões, desde março de 1908, o Instituto é chamado de "Instituto Oswaldo Cruz".
Além disso, Oswaldo Cruz foi nomeado Diretor Geral de Saúde Pública e, entre outras tarefas, ele lutou e extinguiu a febre amarela do Rio de Janeiro. Ele também extinguiu a peste bubônica e promoveu grandes mudanças no Código Sanitário. Entre suas obras podemos citar o que foi apresentado durante o XIV Congresso Internacional de Higiene e Demografia, realizada em Berlim, em 1907. Ele conseguiu o primeiro lugar entre 123 países expositor. A bibliografia científica de Oswaldo Cruz é composta por 43 títulos de obras de observação e pesquisas médicas.

Quando Oswaldo Cruz tentou realizar a vacinação em massa, houve no Rio a Revolta da VacinaConfrontos violentos com a polícia, com grevesbarricadas e tiroteios nas ruas, e assim a população aumentou o protesto contra o governo. Em 14 de novembro, a Academia Militar aderiu à revolta, mas os cadetes foram dispersos após um tiroteio intenso. O governo declarou estado de sítioEm 16 de novembro, a revolta foi controlada e a vacinação obrigatória foi suspensa. Mas em 1908, uma violenta epidemia de varíola fez as pessoas correm em massa para as unidades de vacinação e Cruz foi inocentado, e seu mérito reconhecido.
Faleceu em 11 de fevereiro de 1917, aos 44 anos por insuficiência renal.

SABER EM DOSES TEMA 2 : APLICAÇÃO DA TESE DA PUNIÇÃO

TEMA 2

Tese da PUNIÇÃO

O FUTURO, se 'existir' é 'resultado' do PASSADO, do PRESENTE e da PUNIÇÃO! Sem 'prever' os IMPREVISTOS.

PUNIÇÃO: A Punição é um processo no qual se reduz a probabilidade de determinada resposta voltar a ocorrer através da apresentação de um estímulo aversivo, ou a retirada de um estímulo positivo após a emissão de determinado comportamento indesejado.

SABER EM DOSES - TEMA 1 - REVOGAÇÃO DA LEI DO GERSON


TEMA 1:
REVOGAÇÃO DA LEI  DO GERSON

“Gosto de levar vantagem em tudo, certo?   Leve vantagem você também”.

 Gérson, meia armador da Seleção Brasileira de Futebol foi o protagonista.

Segundo  a Lei do Gérson a pessoa  "gosta de levar vantagem em tudo", no sentido negativo de se aproveitar de todas as situações em benefício próprio, sem se importar com questões éticas ou morais.  

"Jeitinho", expressão brasileira, é um modo de agir usado para driblar normas e convenções sociais. É uma forma de navegação social tipicamente brasileira, onde o indivíduo pode utiliza-se de recursos emocionais – apelo e chantagem emocional, laços emocionais e familiares, recompensas, promessas, dinheiro etc. – para obter favores para si ou para outrem, às vezes confundido com suborno ou corrupção.

Normalmente o indivíduo sabe que não é certo fazer determinada coisa e a faz. Porém, quando chega a punição é dado um jeitinho de se esquivar da responsabilização pelo ato, algo como "varrer a sujeira para baixo do tapete", por isto tem este nome.

Malandragem define-se como um conjunto de artimanhas utilizadas para se obter vantagem em determinada situação (vantagens estas muitas vezes ilícitas). Caracteriza-se pela engenhosidade e sutileza. Sua execução exige destreza, carisma, lábia e quaisquer características que permitam a manipulação de pessoas ou resultados, de forma a obter o melhor destes, e da maneira mais fácil possível. Contradiz a argumentação lógica, o labor e a honestidade, pois a malandragem pressupõe que tais métodos são incapazes de gerar bons resultados. Aquele que pratica a malandragem (o "malandro") age como no popular adágio brasileiro, imortalizado pelo nome de ‘Lei do Gerson: "tenho de levar vantagem em tudo".

SABER EM DOSES - Criação do Grupo de Estudo - BH-01


Quarta - feira  - 10/08/2011 – 9:00 horas da manhã.
AOPMBM – Associação dos Oficiais da Polícia Militar e Bombeiros de Minas Gerais - Espaço dos Inconfidentes
Belo Horizonte - MG - Brasil


10 de agosto de 2011: 
Criação do Grupo de Estudo – SABER EM DOSES, que irá atuar de forma presencial, virtual ou em ‘Grupo Franqueado’ (em qualquer local que haja uma representatividade legítima dos mesmos Princípios e Valores), utilizando as Redes Sociais da internet, para adesões, divulgação, publicidade e expansão do alcance dos objetivos e resultados.

 PRAZO PARA COLHER FRUTOS: 100 anos, ou seja, 3011
(mudança de cultura e muita EDUCAÇÃO)

                                                          TEMA 1:
REVOGAÇÃO DA LEI DO GERSON
Gosto de levar vantagem em tudo certo?  Leve vantagem você também!


TEMA 2:
APLICAÇÃO DA TESE DA PUNIÇÃO

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

SABER EM DOSES - TEMA 2 - Aplicação da Tese da PUNIÇÃO



O FUTURO, se 'existir', é 'resultado do PASSADO, 


DO PRESENTE e da PUNIÇÃO! Sem 'prever' os 


IMPREVISTOS.



PASSADO : O passado é uma parte do tempo e refere-se a todo e qualquer acontecimento em período de tempo anterior ao presente, sendo objeto da história, que identifica e classifica os eventos verificados.

PRESENTE : Presente é um termo para designar o tempo do agora, que não é nem passado nem futuro.

FUTURO : O futuro é o intervalo de tempo que se inicia após o presente e não tem um fim definido. Referente a algo que irá acontecer. 

PUNIÇÃO: A Punição é um processo no qual se reduz a probabilidade de determinada resposta voltar a ocorrer através da apresentação de um estímulo aversivo, ou a retirada de um estímulo positivo após a emissão de determinado comportamento indesejado.

Punir é fazer justiça, e não forçosamente perder simpatias, porque os homens possuem o sentido da justiça, e alguns não compreendem o alcance real dos seus atos, senão quando as conseqüências estão à vista.

Um olhar, uma palavra, um sorriso ou um franzir de sobrolho, bastam a uma pessoa amada para exprimir a sua satisfação ou a sua reprovação. Um castigo exemplar, dado a propósito, atinge então seguramente o seu objetivo.

Punir não é só um direito, mas é, sobretudo, um dever, por vezes doloroso, mas ao qual ninguém deve furtar-se. O homem punido tem obrigação de dar-se conta de que não somos nós que o castigamos, mas a sociedade é regida por leis, regras, normas e regulamentos, consolidados pela cultura de cada povo, tratada de forma individual, mas com abrangência globalizada, onde cada um de nós somos os representantes.

SABER EM DOSES - TEMA 1 - REVOGAÇÃO DA LEI DO GERSON



“Gosto de levar vantagem em tudo, certo?   Leve vantagem você também”.

 Gérson, meia armador da Seleção Brasileira de Futebol foi o protagonista.

Segundo  a Lei do Gérson a pessoa  "gosta de levar vantagem em tudo", no sentido negativo de se aproveitar de todas as situações em benefício próprio, sem se importar com questões éticas ou morais.

A expressão originou-se em uma propaganda, de 1976, para os cigarros Vila Rica. A propaganda dizia que esta marca de cigarro era vantajosa por ser melhor e mais barata que as outras, e Gérson dizia no final: Gosto de levar vantagem em tudo, certo?  Leve vantagem você também.

"Jeitinho", expressão brasileira, é um modo de agir usado para driblar normas e convenções sociais. É uma forma de navegação social tipicamente brasileira, onde o indivíduo pode utiliza-se de recursos emocionais – apelo e chantagem emocional, laços emocionais e familiares, recompensas, promessas, dinheiro etc. – para obter favores para si ou para outrem, às vezes confundido com suborno ou corrupção.


Normalmente o indivíduo sabe que não é certo fazer determinada coisa e a faz. Porém, quando chega a punição é dado um jeitinho de se esquivar da responsabilização pelo ato, algo como "varrer a sujeira para baixo do tapete", por isto tem este nome.

Malandragem define-se como um conjunto de artimanhas utilizadas para se obter vantagem em determinada situação (vantagens estas muitas vezes ilícitas). Caracteriza-se pela engenhosidade e sutileza. Sua execução exige destreza, carisma, lábia e quaisquer características que permitam a manipulação de pessoas ou resultados, de forma a obter o melhor destes, e da maneira mais fácil possível. Contradiz a argumentação lógica, o labor e a honestidade, pois a malandragem pressupõe que tais métodos são incapazes de gerar bons resultados. Aquele que pratica a malandragem (o "malandro") age como no popular adágio brasileiro, imortalizado pelo nome de Lei do Gerson: "tenho de levar vantagem em tudo".


Tal como o jeitinho, a malandragem é um recurso de esperteza, utilizado por indivíduos de pouca influência social, ou socialmente desfavorecidos. Isso não impede a malandragem de ser igualmente utilizada por indivíduos mais bem posicionados socialmente. Através da malandragem, obtêm-se vantagens ilícitas em jogos de azar, nos negócios e na vida social em sua totalidade.

sábado, 6 de agosto de 2011

SABER EM DOSES TEMA 2 : APLICAÇÃO DA TESE DA PUNIÇÃO

O FUTURO, se 'existir', é o 'resultado' do 

PASSADO, mais o PRESENTE, mais a 

PUNIÇÃO, sem 'prever' os IMPREVISTOS ! 

PASSADO : O passado é uma parte do tempo e refere-se a todo e qualquer acontecimento em período de tempo anterior ao presente, sendo objeto da história, que identifica e classifica os eventos verificados.

Os humanos gravaram o passado desde tempos longínquos e uma das características dos seres humanos é que eles conseguem gravar o passado, recordá-lo, mencioná-lo e confrontá-lo com o estado atual das coisas, assim conseguindo planejar o futuro.

PRESENTE : Presente é um termo para designar o tempo do agora, que não é nem passado nem futuro.

FUTURO : O futuro é o intervalo de tempo que se inicia após o presente e não tem um fim definido. Referente a algo que irá acontecer.

Tese: F = 3P-I  ou                    FUTURO =
PASSADO + PRESENTE + PUNIÇÃO    IMPREVISTOS

Uma tese (literalmente 'posição', do grego θέσις) é uma proposição intelectual. “É um texto que se caracteriza pela defesa de uma idéia, de um ponto de vista. Ou então pelo questionamento acerca de um determinado assunto.

PUNIÇÃO: A Punição é um processo no qual se reduz a probabilidade de determinada resposta voltar a ocorrer através da apresentação de um estímulo aversivo, ou a retirada de um estímulo positivo após a emissão de determinado comportamento indesejado.

Punir é fazer justiça, e não forçosamente perder simpatias, porque os homens possuem o sentido da justiça, e alguns não compreendem o alcance real dos seus atos, senão quando as conseqüências estão à vista.
Um olhar, uma palavra, um sorriso ou um franzir de sobrolho, bastam a uma pessoa amada para exprimir a sua satisfação ou a sua reprovação. Um castigo exemplar, dado a propósito, atinge então seguramente o seu objetivo.

Punir não é só um direito, mas é, sobretudo, um dever, por vezes doloroso, mas ao qual ninguém deve furtar-se. O homem punido tem obrigação de dar-se conta de que não somos nós que o castigamos, mas a sociedade é regida por leis, regras, normas e regulamentos, consolidados pela cultura de cada povo, tratada de forma individual, mas com abrangência globalizada, onde cada um de nós somos os representantes.

IMPREVISTO: Imprevisto é algo  extraordinário, inesperado, inopinado, eventualidade, acaso, acidente, súbito, repentino, como doenças ou desastres naturais.   Pode ser utilizado como adjetivo, como o que acontece sem ter sido previsto: sucesso imprevisto.  Como é gostoso se sentir surpreendido! Às vezes, em momentos de nossas vidas, acontecem coisas que nem podemos imaginar. E esses imprevistos são de certo modo deliciosos pra quem sabe apreciar!
 Também pode ser usado como substantivo masculino, como aquilo que não se prevê: os imprevistos de uma viagem, ou catástrofes naturais e porque não, uma bala perdida.

PUNIÇÃO
 Alguns conselhos:

- Nunca é aconselhável punir num momento de irritação; como regra, espere-se o dia seguinte para fixar o castigo.

- Ouçamos o faltoso e de boa fé procuremos com ele as circunstâncias que podem ser atenuantes.

- Quando chegarmos à conclusão de estarmos a tratar com um indivíduo mau, inacessível aos bons processos, castigue,castigue com vigor, até que mude ou desapareça.

- Façamos o possível por que os maus nunca se juntem, porque para os maus como para os bons, a união faz a força.

- Duvidar, sem motivo, da palavra de uma pessoa, seja parente, amiga ou subordinada, seria uma injúria gratuita. Se percebermos que fomos enganados, assiste-nos o direito de punir tanto mais severamente quanto maior confiança lhe tiver mostrado.

SABER EM DOSES - Tema 1 - REVOGAÇÃO DA LEI DO GERSON


Gosto de levar vantagem em tudo, certo?  Leve vantagem você também.

Gérson, meia armador da Seleção Brasileira de Futebol era o protagonista.
Segue a Lei de Gérson a pessoa que "gosta de levar vantagem em tudo", no sentido negativo de se aproveitar de todas as situações em benefício próprio, sem se importar com questões éticas ou morais. A expressão originou-se em uma propaganda, de 1976, para os cigarros Vila Rica.


A propaganda dizia que esta marca de cigarro era vantajosa por ser melhor e mais barata que as outras, e Gérson dizia no final: GOSTO DE LEVAR VANTAGEM EM TUDO! LEVE VANTAGEM VOCÊ TAMBÉM! Essa frase resumia a suposta malandragem brasileira, símbolo do jeitinho e da corrupção, ficando popularmente conhecida como lei de Gérson

Mais tarde, o jogador anunciou o arrependimento de ter associado sua imagem ao reclame, visto que qualquer comportamento pouco ético foi sendo aliado ao seu nome nas expressões Síndrome de Gérson ou Lei de Gérson.


Associa-se a valorização e a mitificação desta "lei" ao conceito de malandragem, do uso de pistolões em português brasileiro ou de cunhas em português europeu.


 Após a associação maliciosa e indevida, ele já se lamentou publicamente de ter seu nome ligado a esses defeitos do povo brasileiro, que não combinam com o seu jeito de ser e nem com as suas ideias.

"Jeitinho", expressão brasileira, é um modo de agir usado para driblar normas e convenções sociais. É uma forma de navegação social tipicamente brasileira, onde o indivíduo pode utiliza-se de recursos emocionais – apelo e chantagem emocional, laços emocionais e familiares, recompensas, promessas, dinheiro etc. – para obter favores para si ou para outrem, às vezes confundido com suborno ou corrupção.
Normalmente o indivíduo sabe que não é certo fazer determinada coisa e a faz. Porém, quando chega a punição é dado um jeitinho de se esquivar da responsabilização pelo ato, algo como "varrer a sujeira para baixo do tapete", por isto tem este nome. Pode-se citar alguns exemplos da longa lista de pequenos pecados que cometemos:
  • Pagamento de taxa, para ser aprovado no exame para tirar a carteira de motorista, mesmo não sabendo dirigir com segurança.
  • Dar dinheiro para o guarda de trânsito anular a multa. Normalmente, para não ser preso, usa-se a frase "tem como dar um jeitinho", uma vez que esta não é considerada suborno.
  • Deixar tudo pra ultima hora: pagamentos, inscrições, responsabilidades.
  • Considerar que o Honesto é um paspalho e que o Malandro é o bom e achar que a Honestidade deve ser combatida com desprezo e a corrupção "se dar bem" louvada como estilo de vida.
  • Trabalhar pouco e querer ganhar muito, querer que os outros trabalhem em seu lugar e que paguem suas despesas.

Malandragem define-se como um conjunto de artimanhas utilizadas para se obter vantagem em determinada situação (vantagens estas muitas vezes ilícitas). Caracteriza-se pela engenhosidade e sutileza. Sua execução exige destreza, carisma, lábia e quaisquer características que permitam a manipulação de pessoas ou resultados, de forma a obter o melhor destes, e da maneira mais fácil possível. Contradiz a argumentação lógica, o labor e a honestidade, pois a malandragem pressupõe que tais métodos são incapazes de gerar bons resultados. Aquele que pratica a malandragem (o "malandro") age como no popular adágio brasileiro, imortalizado pelo nome de Lei do Gerson: "tenho de levar vantagem em tudo".


Junto ao jeitinho, a malandragem pode ser considerado outro modo de navegação social tipicamente (mas não unicamente) brasileiro; porém, diferente do jeitinho, neste a integridade de instituições e de indivíduos é efetivamente lesada, e de forma juridicamente definível como dolosa. No entanto, a malandragem bem-sucedida pressupõe que se obtenham vantagens sem que sua ação se faça perceber. Em termos mais populares, o "malandro" "engana" o "otário" (vítima) sem que este perceba ter sido enganado.


A malandragem é descrita no imaginário popular brasileiro como uma ferramenta de justiça individual. Perante a força das instituições necessariamente opressoras, o indivíduo "malandro" sobrevive manipulando pessoas, enganando autoridades e driblando leis, de forma a garantir seu prejudicado bem-estar (vide obra "Carnavais, Malandros e Heróis", de Roberto Damatta). Dessa forma, o "malandro" é o típico herói brasileiro. Exemplos da literatura incluem Pedro Malasarte e João Grilo.
Tal como o jeitinho, a malandragem é um recurso de esperteza, utilizado por indivíduos de pouca influência social, ou socialmente desfavorecidos. Isso não impede a malandragem de ser igualmente utilizada por indivíduos mais bem posicionados socialmente. Através da malandragem, obtêm-se vantagens ilícitas em jogos de azar, nos negócios e na vida social em sua totalidade. Pode-se considerar "malandro" o adúltero que convence a mulher de sua falsa fidelidade; o patrão que "dá um jeito" de não pagar os funcionários tal como deveria; o "jogador" que manipula as cartas e leva para si toda uma rodada de apostas.
  

SABER EM DOSES - Grupo de Estudo

Grupo de Estudo – SABER EM DOSES

TEMA 1:
REVOGAÇÃO DA LEI DO GERSON:
Gosto de levar vantagem em tudo certo?  
 Leve vantagem você também!
TEMA 2:
APLICAÇÃO DA TESE DA PUNIÇÃO

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

M 3 L – CARMEN MIRANDA

Nasceu em 09 de fevereiro de 1909 em uma aldeia ao norte de Portugal, chamada Várzea da Ovelha e Aliviada, mas, Carmen Miranda foi criada na Lapa carioca, que nas décadas de 1910 e 1920 era um caldeirão cultural de artistas, malandros e gente de todo tipo. Assimilando a estética, a linguagem e as novas sonoridades do lugar e da época, aprendeu as gírias e expressões das rodas boêmias, suas favoritas, e criou um personagem que seria uma representação do século 20.

Carmen foi a primeira artista multimídia do Brasil. Talentosa, não só cantava, dançava e atuava, mas sabia, intuitivamente, transitar com desenvoltura pelo que viria a se tornar a indústria cultural.

Transformou-se num ícone das massas, ao mesmo tempo criando e sendo criada por esse novo mundo do entretenimento que se desenhava. Pioneira, foi a maior estrela do disco, do rádio, do cinema, dos teatros, da mídia, e dos cassinos brasileiros.

Única no movimento das mãos e quadris e no revirar dos olhos verdes, estilizou a baiana, com badulaques, a boca pintada de vermelho, sempre sorridente e tão imitada, amada e parodiada em todos os cantos do mundo. Mais tarde, viraria boneca de papel e desenho animado da Disney.

Ela eternizou os mais importantes compositores de seu tempo da música brasileira, de Lamartine Babo a Ary Barroso, de Dorival Caymmi a Pixinguinha. Gostava de tango, mas investiu na gravação de marchinhas de carnaval e sambas, que tratava de cantar à sua maneira, muitas vezes trocando a letra das músicas, acrescentando uma bossa própria, um jeito de sublinhar as palavras com seus muitos erres vibrantes.

Pessoalmente, vivia rodeada pela família e era muito querida pelos amigos. Não teve filhos, mas, à frente do seu tempo, foi uma mulher de grandes amores, namorou o atleta Mário Cunha, o industrial Carlos Alberto da Rocha Faria, o músico Aloysio de Oliveira e David Sebastian, o único com quem se casou.

Protagonista de uma carreira meteórica, Carmen conseguiu uma projeção internacional como nenhuma outra artista do país, primeiro na Argentina e outros países da América Latina e depois nos Estados Unidos, Europa e em todo o mundo. É até hoje a única latino-americana a gravar pés e mãos no cimento da calçada da fama de Los Angeles.
Nos Estados Unidos, cantou em português para um público que não entendia uma palavra do que ela dizia, mas como todo mito, foi alvo de polêmicas e controvérsias.
No cinema americano, teve a imagem atrelada à caricatura da mulher latina, ciumenta, irritada, de sotaque carregado e exagerado, o que era incentivado pelos produtores americanos, ainda que Carmen, na vida real, falasse inglês muito bem.

Do lado brasileiro, foi acusada de ser instrumento da estratégia americana de boa vizinhança com os países latino-americanos antes da Segunda Guerra e também de servir ao populismo de Getúlio Vargas. Acusavam-na ainda de acentuar os estereótipos do Brasil, de rebuscar os gestos, de “americanizar-se”.

Massacrada por inúmeros compromissos de trabalho, por pílulas para dormir e para acordar, pela engrenagem de Hollywood, morreu na madrugada de 5 de agosto de 1955, após a gravação de um programa de televisão em Los Angeles, com apenas 46 anos.