quarta-feira, 22 de junho de 2011

M 3 L - LEGADO DE MARIO QUINTANA

Mário Quintana, poeta gaúcho nascido em Alegrete, em 30 de julho de 1906, e morreu em 5 de maio de 1994, em Porto Alegre. Trabalhou em vários jornais gaúchos. Traduziu Proust, Conrad, Balzac, e outros autores de importância. Em 1940, lançou a Rua dos Cataventos, seu Primeiro livro de poesias. Ao que seguiram Canções (1946), Sapato Florido (1948), O aprendiz de Feiticeiro (1950), Espelho Mágico (1951), Quintanares (1976), Apontamentos de História Sobrenatural (1976), A Vaca eo Hipogrifo (1977), Prosa e Verso (1978), Baú de Espantos (1986), Preparativos de Viagem (1987), além de varias antologias.
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"Olho em redor do bar em que escrevo estas linhas.
Aquele homem ali no balcão, caninha após caninha,
nem desconfia que se acha conosco desde o início
das eras. Pensa que está somente afogando problemas
dele, João Silva... Ele está é bebendo a milenar
inquietação do mundo!"
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O luar


O luar,
é a luz do Sol que está sonhando

O tempo não pára!
A saudade é que faz as coisas pararem no tempo...
 
...os verdadeiros versos não são para embalar,
mas para abalar...
 
A grande tristeza dos rios é não poderem levar a tua imagem...
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O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.

- As reticências são os três primeiros passos do pensamento que continua por conta própria o seu caminho.

- O grande consolo das velhas anedotas são os recém-nascidos.

- Nunca desprezes os teus amigos, porque se um dia eles te esquecerem, só teus inimigos se lembrarão de ti.

- Os verdadeiros analfabetos são aqueles que aprenderam a ler e não lêem.

- Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro.
-------------------------------------------------------------------------------------------Poeminho do Contra
Todos esses que aí estão
Atravancando meu caminho,
Eles passarão...
Eu passarinho!

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