A sociedade vem se ‘acomodando’ ao invés de lutar pelos seus princípios e crenças, e também por não ensinar os valores, necessários para despertar a necessidade de ‘transformação’. Todos concordam que é necessário que as coisas sejam diferentes, e a tendência usual é de que ‘alguém deveria fazer alguma coisa’.
Mas não percebemos que estamos nessa situação descontrolada porque até agora ESPERAMOS QUE ‘ALGUÉM FAÇA’ ALGUMA COISA!
A maior - e necessária – mudança, virá quando cada um de nós chamarmos a si a responsabilidade de mudar nossas atitudes e ações. A única mudança - possível e trabalhosa - é a nossa própria, e temos que empreendê-la.
O avançado nível tecno-científico que a humanidade desenvolveu, colocou em nossas próprias mãos instrumentos e meios capazes de autodestruição. Portanto, para sobreviver como espécie humana, cada um de nós tem que adotar novas atitudes perante os graves problemas que criamos e, assim, tentar resolvê-los.
As últimas descobertas científicas feitas pela Física, Química e Biologia, especialmente, reconhecem que a vida planetária é sistêmica, ou seja, todos dependem uns dos outros.
Precisamos aprender sobre os princípios básicos da ecologia. Precisamos revitalizar nossas comunidades - incluindo as comunidades educacionais, as empresariais, as políticas, para que os princípios ecológicos se tornem manifestos como princípios de educação, administração e política.
Do ponto de vista sistêmico, as únicas soluções viáveis são aquelas auto-sustentáveis. O conceito de auto-sustentabilidade se tornou um conceito chave no movimento ecológico. “Uma sociedade auto-sustentada é a sociedade que satisfaz suas necessidades sem diminuir as possibilidades das gerações futuras (Lester Grown, do World Watch Institute)”.
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